As crónicas do Lynx

Uma colecção de pequenas crónicas dedicadas a uma grande paixão de sempre: Viver essa maravilhosa aventura que é o dia-a-dia!

sábado, janeiro 07, 2012

59, 63 e 61


Estou neste momento sentado, em casa, a sentir os músculos a doerem-me e as pálpebras pesadas. Hoje, foi o meu regresso à floresta e à orientação...

Fui competir numa prova do Ori-Alentejo, ao pé de Arraiolos, em São Pedro da Gafanhoeira - o típico terreno de montado povoado de blocos de granito do Norte alentejano. E decidi (uma vez que não era uma prova da Taça de Portugal e era-me permitido fazê-lo) competir no escalão mais difícil, juntamente com os atletas de Elite masculina (mas não só, também havia lá muitos veteranos) - ora bem, vamos aqui fazer um rápido resumo: eu, que ainda acho que estou com 1 quilo a mais face ao meu peso máximo permitido, que não fazia orientação há meses, que não competia fora de opens há anos, decidi competir com a elite num terreno particularmente complicado...

A prova até não me correu mal, para as minhas expectativas. Afinal, acabei um pouco acima de uma hora - 1h09m, para ser mais exacto. Mas, deixem-me ser sincero, não foi fácil encontrar os pontos. Havia uma altura em que os pontos, para mim, apareciam automaticamente, eu olhava para o mapa, espreitava a bússola, mirava o terreno e, de repente, após uma quantas passadas, o ponto materializava-se à minha frente! Desta vez, isso não acontecia - tinha que andar a "pastar", para trás, para a frente, vê nesta reentrância, depois naquela, olha para aquele rochedo... Enfim!

E, depois, houve o 59. O 59 foi um ponto em que me enganei à grande! Procurei o ponto no monte errado e insisti em procurá-lo lá! Andei de um lado para o outro, procurei aqui, ali, mudei para outro monte ainda mais distante, insisti, e, depois de 16 minutos de busca, e quando já pensava em desistir, encontrei-o. Mas foi frustrante - perdi demasiado tempo por um erro de principiante, que espero não voltar a repetir. Mas, há que pensar de forma positiva - apesar de ter demorado 16 minutos a encontrar o 59, fui um dos mais rápidos a encontrar o ponto seguinte, o 63. Afinal, já o tinha encontrado por duas vezes enquanto procurava o meu "ponto maldito"! A ele e ao 61, que nem estava no meu mapa...