Penúltimo fim-de-semana de Março, altura de meia-maratona
E, hoje de manhã, lá estava eu do novo, na Praça das Portagens, a suportar o ar fresco de uma manhã de domingo com mais 34999 pessoas, entre elas o Tiago e o Marco, à espera do sinal de partida para mais uma Meia-Maratona de Lisboa.
O tempo prometia, com aquele nevoeiro e frescura no ar a prometerem as condições ideais para um bom tempo (parecia que seria desta que iria baixar das 2 horas) mas...
- o Sol descobriu-se passados alguns minutos (a partir do quilometro 4) e com ele veio o calor;
- começámos demasiado rápido (ao quilómetro 4 iamos com um tempo de 20 minutos, bem abaixo do meu ritmo de longa distância) e isso pagou-se caro uns bons quilometros mais à frente;
- os meus joelhos não aguentaram o ritmo e a distância e, a partir de determinado momento, tive que fazer pausas frequentes para alongar e descansar um pouco as articulações.
De qualquer modo, tivémos direito ao nosso momento sui generis porque, depois de nos termos separado em Alcântara, para que o Tiago e o Marco fizessem uma prova ao ritmo mais intenso que têm, e depois de eu ter parado inúmeras vezes e pensar que já estavam os dois sentados há largos minutos na chegada, a cerca de um quilometro do final oiço um "Ricardinho?" vindo de trás de mim (esta do Ricardinho é do tempo do Challengers, nem vou tentar perceber de onde vem) e vejo que... tinha ultrapassado o Tiago (que é muito melhor que eu nestas provas), que vinha com um ar de sofrimento que dizia tudo (o homem estava muito, muito mal do estômago e tinha inclusivamente parado para vomitar...). Por isso... acabámos por terminar em conjunto!
Agora, confesso-vos que fiquei com sérias dúvidas sobre a maratona. Não sei se os meus joelhos aguentam... Acho que vou fazer uma dose reforçada de musculação nas pernas nas próximas semanas, comprar uns novos ténis e fazer ainda uns ensaios acima das 2 horas, porque acho que estou longe de estar afinado para uma prova daquela dimensão...
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