Aron Ralston
Aron Ralston poderia ser apenas mais um escalador. No entanto, tornou-se muito mais do que isso. Tornou-se um símbolo de que nos devemos recordar sempre que saímos para uma aventura.
Em 2003, Aron saiu para escalar uma falésia numa zona remota e isolada do Utah. Saiu sem dizer a ninguém para onde ia - e isso fez toda a diferença. A meio da escalada, um dos blocos deslocou-se e... prendeu-lhe o braço, de uma forma que ele não conseguiu soltar. Durante 5 dias, Aron racionou a pouca comida e água que tinha, esperou que aparecesse alguém, bebeu a sua própria urina, escreveu o seu nome, data de nascimento e presumível data de morte na parede, gravou a sua despedida para a família e, no final... cortou o seu próprio braço para se soltar.
Aron conseguiu soltar-se e voltar até um sítio onde encontrou ajuda (uma família de turistas holandeses, que lhe deram água, 2 Oreo e toda a comida que tinham, para além de terem chamado as autoridades). E desde então tornou-se um símbolo. De perseverança, porque, mesmo sem um braço, voltou a fazer uma vida normal (se se pode chamar uma vida normal a quem é um orador motivacional) e a escalar (para o ano escala o Everest). Mas também, e sobretudo, que nunca devemos sair para uma aventura sózinhos e sem que ninguém saiba onde estamos (e não, o telemóvel não é uma boa desculpa - para muitos dos sítios onde vamos, não há rede).
Mas Aron, parabéns pela tua coragem e por teres dado a volta por cima.
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