Pai e filho, a olharem para o céu noturno
"Quando eu tinha 3 anos, mudámo-nos para New Jersey. Uma noite, o meu pai levou-me para o carro e conduziu-nos para o topo de uma colina. Levámos um cobertor, estendemo-lo no chão e sentámo-nos a olhar o céu estrelado. O meu pai apontou para o céu e mostrou-me a chuva de estrelas das Perseidas."
É assim que Steven Spielberg descreve o início da sua paixão pelo céu, que tem partilhado com milhões de cinéfilos. Ao lê-lo, sinto-me transportado no tempo, porque tive a sorte de partilhar exactamente este género de experiências com o meu pai. Até mesmo por, como Spielberg conta, parte do mistério se "dissolver nas explicações científicas que o pai dava". Mas, como Spielberg, dou todo o crédito ao meu pai, por me ter apresentado a magia do céu noturno. Estar à noite, em silêncio, a olhar para cima, para algo tão grande, misterioso e universal, é uma experiência única e transcendental, de elevação fabulosa.
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