O pirata em Cartagena!!!
Aterrámos. Sexta-feira à noite. É uma viagem curta a partir de Bogotá. Uma hora. A porta abriu-se do avião e demos os primeiros passos. O ar quente e húmido das Caraíbas envolveu-nos um bafo aconchegante, para quem vinha do tempo nublado e elevado de Bogotá – a cidade que os colombianos dizem que é como Londres (e, realmente, o tempo está sempre cinzento e chove muito mais do que eu esperaria).
Cartagena de las Indias. Só o nome exótico é suficiente para fazer a nossa imaginação voar. Somos automaticamente transportados para uma época distante, há alguns séculos, em que galeões carregados de ouro, e outros tesouros da América do Sul, tentavam chegar a Espanha, fugindo ou abrindo caminho por entre barcos de piratas desejos de deitar a mão a riquezas que lhes dariam outra Vida. Os piratas eram tão temerários que chegaram a atacar a cidade algumas vezes, obrigando à construção das muralhas que envolvem as cidades e dos fortes que garantem a entrada no porto. Se leram tanto Emilio Salgari (de certa maneira, também ele um pirata, que escreveu sobre o Mundo sem nunca ter ido além do Mediterrâneo) como eu, é impossível não se sentirem fascinados por esta cidade.
Lá dentro, das muralhas repletas de canhões, escondem-se praças largas, rodeadas de edifícios de 2, 3 andares, coloridos como uma palete de amarelos, azuis, ocres, laranjas, vermelhos e com bonitas varandas em madeira, que se desenvolvem por ruas estreitas e repletas de gente – uns, turistas, de máquina fotográfica em punho, com todos os sotaques da América Latina ou os trejeitos norte-americanos a tentar falar espanhol, com aquele “Crazyas!” em jeito de agradecimento que não engana ninguém (se preciso fosse…); outros, tentando vender o que lhes calhou na roda da fortuna, água, cigarros, charutos, pulseiras, colares,… Constantemente cruzamo-nos com bicicletas de passeios organizados, carros (também os há no centro), típicos autocarros colombianos vermelhos (só faltam os cachos de banana no tejadilho, ainda não adicionaram isso ao folclore) e caleches, puxadas por simpáticos cavalos pequenos a transportarem pares de namorados.
Mas esta cidade ainda esconde um tesouro. E para o descobrir (o pirata e o tesouro) é preciso um GPS…
O guardião da cache é um pirata – e isso é bem explícito no texto da cache, estejam descansados que isto não é um spoiler. A cidade está cheia de boas esculturas, desde Botero até imagens quase vivas do passado em ferro – e entre elas está um bom e sólido pirata, com o seu ar inquiridor e enigmático (eu juro que sim!), a sua pose altiva, de quem fazia tremer a armada espanhola, a quem usurpava o ouro e as riquezas que os nossos vizinhos levaram das Américas (e nós também o fizemos, mas não tínhamos que passar por Cartagena). Os seus olhos agora, zelando pelo seu novo tesouro, que nunca foi enterrado numa qualquer praia numa ilha deserta, mas veio aqui repousar numa cidade colonial da Colombia caribenha.
Gotcha!!!!
http://www.geocaching.com/seek/log.aspx?LUID=3e9a2b53-ad31-439d-b176-bbe7714873a1
Cartagena de las Indias. Só o nome exótico é suficiente para fazer a nossa imaginação voar. Somos automaticamente transportados para uma época distante, há alguns séculos, em que galeões carregados de ouro, e outros tesouros da América do Sul, tentavam chegar a Espanha, fugindo ou abrindo caminho por entre barcos de piratas desejos de deitar a mão a riquezas que lhes dariam outra Vida. Os piratas eram tão temerários que chegaram a atacar a cidade algumas vezes, obrigando à construção das muralhas que envolvem as cidades e dos fortes que garantem a entrada no porto. Se leram tanto Emilio Salgari (de certa maneira, também ele um pirata, que escreveu sobre o Mundo sem nunca ter ido além do Mediterrâneo) como eu, é impossível não se sentirem fascinados por esta cidade.
Lá dentro, das muralhas repletas de canhões, escondem-se praças largas, rodeadas de edifícios de 2, 3 andares, coloridos como uma palete de amarelos, azuis, ocres, laranjas, vermelhos e com bonitas varandas em madeira, que se desenvolvem por ruas estreitas e repletas de gente – uns, turistas, de máquina fotográfica em punho, com todos os sotaques da América Latina ou os trejeitos norte-americanos a tentar falar espanhol, com aquele “Crazyas!” em jeito de agradecimento que não engana ninguém (se preciso fosse…); outros, tentando vender o que lhes calhou na roda da fortuna, água, cigarros, charutos, pulseiras, colares,… Constantemente cruzamo-nos com bicicletas de passeios organizados, carros (também os há no centro), típicos autocarros colombianos vermelhos (só faltam os cachos de banana no tejadilho, ainda não adicionaram isso ao folclore) e caleches, puxadas por simpáticos cavalos pequenos a transportarem pares de namorados.
Mas esta cidade ainda esconde um tesouro. E para o descobrir (o pirata e o tesouro) é preciso um GPS…
O guardião da cache é um pirata – e isso é bem explícito no texto da cache, estejam descansados que isto não é um spoiler. A cidade está cheia de boas esculturas, desde Botero até imagens quase vivas do passado em ferro – e entre elas está um bom e sólido pirata, com o seu ar inquiridor e enigmático (eu juro que sim!), a sua pose altiva, de quem fazia tremer a armada espanhola, a quem usurpava o ouro e as riquezas que os nossos vizinhos levaram das Américas (e nós também o fizemos, mas não tínhamos que passar por Cartagena). Os seus olhos agora, zelando pelo seu novo tesouro, que nunca foi enterrado numa qualquer praia numa ilha deserta, mas veio aqui repousar numa cidade colonial da Colombia caribenha.
Gotcha!!!!
http://www.geocaching.com/seek/log.aspx?LUID=3e9a2b53-ad31-439d-b176-bbe7714873a1
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