Como atravessar um ribeiro de btt
1ª regra: se o ribeiro for grande, for mais do que uma simples linha de água, não vale a pena ir muito depressa - é contraproducente. O facto de não se ter estudado devidamente o caminho leva a que as probabilidades de algo correr mal na travessia aumentem exponencialmente.
A travessia de um ribeiro começa no exacto momento em que o vemos. Em que devemos aproximar-mo-nos da margem devagarinho, estudando o percurso. Em que nos devemos colocar de pé na bicicleta para melhorar o nosso ângulo de visão e perscrutarmos por pedras, percebermos qual o caminho com o solo mais duro para atravessar. Devemos sempre tentar ir por um caminho 'mais duro', com menos lama e areia, mas que também não tenha pedras salientes que possam travar a nossa progressão. Nesta altura devemos delinear todo o caminho que vamos percorrer 'na nossa cabeça', inclusivé a sempre delicada saída, qual o local onde vamos sair do ribeiro, se é muito ou pouco inclinado, se tem ou não lama.
O ideal é não chegar a molhar a corrente, e nunca deixar que a água ultrapasse o eixo de fixação das rodas. Se percebermos que é isso que vai acontecer, devemos pensar se conseguimos mesmo vencer aquele ribeiro a pedalar, ou se o melhor não será desmontar e atravessar a pé ou ir à procura de outro vau.
Devemos entrar no ribeiro numa mudança relativamente baixa, que nos dê poder de tracção e força para superarmos os obstáculos (pedras e lama) que apareçam no rio e 'calgar' a outra margem. E gozar ao máximo o estarmos a cruzar um pequeno rio na nossa bike!
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