Uma nova forma de fazer orientação
Nas últimas semanas, tenho procurado melhorar a forma como faço orientação. Tinha sentido que, a maneira como fazia, se por vezes me permitia bons resultados, era uma roleta russa quando chegava a terrenos mais técnicos, com mais obstáculos e menos pontos óbvios de referência. Nesses terrenos, quando eu começava a azimutar, estava a acabar muitas vezes por atravessar montes a direito, extremamente cansativos, e a tornar-me muito lento, porque estava sempre a verificar constantemente a bússola, com paragens frequentes. Decidi que, se queria evoluir, tinha que dar um grande salto em frente e começar a navegar de uma forma diferente.
O ponto de viragem foi o fim-de-semana de 25 de Abril, em que tive a oportunidade de, num dos dias, me juntar ao estágio do CPOC (o meu clube de orientação). Queria, com calma e sem pressão, começar a ler o mapa de uma forma diferente, que não se resumisse a caminhos e bússolas. Nesse dia, aprendi a orientar-me tomando como referência exclusiva o relevo, sabendo utilizá-lo como pontos de navegação e, sobretudo, de ‘estradas’ para os pontos, como atacar pontos com relevo (devem ser atacados primordialmente por cima, devido ao melhor campo de visão), como orientar-nos por outros pontos de referência e confiar mais neles do que na bússola (o que implica uma menor perda de tempo), como é importante estarmos a pensar com 2 ou 3 pontos de avanço, escolhendo o ângulo de saída de um ponto à priori para poupar tempo, como devemos parar 5 segundos se necessário numa pernada grande para escolhermos bem o caminho (para esse ponto e seguintes) e nos permitir ganhar tempo, como devemos dosear o esforço consoante o tipo de pernada que temos pela frente.
Nas últimas semanas, navegar assim tem sido fabuloso. Vou a seguir o mapa a metro sem perder tempo, enquanto consigo dar o máximo nos pontos-chave e ser bem mais rápido do que era. Claro que esta adaptação está a custar um pouco – ontem estava a ser tão rápido, que o combustível não durou a prova toda e quebrei a sério na subida do antepenúltimo ponto! Mas acho que estou a tornar-me um melhor ‘orientista’. A ver vamos!
O ponto de viragem foi o fim-de-semana de 25 de Abril, em que tive a oportunidade de, num dos dias, me juntar ao estágio do CPOC (o meu clube de orientação). Queria, com calma e sem pressão, começar a ler o mapa de uma forma diferente, que não se resumisse a caminhos e bússolas. Nesse dia, aprendi a orientar-me tomando como referência exclusiva o relevo, sabendo utilizá-lo como pontos de navegação e, sobretudo, de ‘estradas’ para os pontos, como atacar pontos com relevo (devem ser atacados primordialmente por cima, devido ao melhor campo de visão), como orientar-nos por outros pontos de referência e confiar mais neles do que na bússola (o que implica uma menor perda de tempo), como é importante estarmos a pensar com 2 ou 3 pontos de avanço, escolhendo o ângulo de saída de um ponto à priori para poupar tempo, como devemos parar 5 segundos se necessário numa pernada grande para escolhermos bem o caminho (para esse ponto e seguintes) e nos permitir ganhar tempo, como devemos dosear o esforço consoante o tipo de pernada que temos pela frente.
Nas últimas semanas, navegar assim tem sido fabuloso. Vou a seguir o mapa a metro sem perder tempo, enquanto consigo dar o máximo nos pontos-chave e ser bem mais rápido do que era. Claro que esta adaptação está a custar um pouco – ontem estava a ser tão rápido, que o combustível não durou a prova toda e quebrei a sério na subida do antepenúltimo ponto! Mas acho que estou a tornar-me um melhor ‘orientista’. A ver vamos!
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