Boxing Day Montejunto Tour
Se há algo que domina a paisagem do interior do Oeste, é Montejunto. Chamar-lhe serra é um bocado descabido. No fundo, é um gigantesco único monte, que irrompe na paisagem, marcando-a profundamente. Foi aí que decidi que ia passar o dia 26 de Dezembro. Destino: 6 caches.
A primeira não o era para ser. Na realidade, enganei-me na saída da auto-estrada e, quando dei por mim, tinha que percorrer alguns quilometros por estradas que nunca tinha feito - o que, diga-se de passagem, é sempre um prazer raro! E, por isso, acabei por atacar a serra de Norte, passando por Pragança, e aproveitando para fazer a cache do seu castro, numa localização ímpar, encaixado no monte, com uma falésia tremenda a dar-lhe toda a protecção necessária de um lado, e a dominar a planície em baixo. Claro que a cache, depois de muita procura, estava exactamente no sítio onde tinha pousado a mochila da primeira vez...
Seguiu-se a "Conventos e Radares", no topo da serra (mesmo no alto dos seus 666 metros de altitude), com um tempo ventoso e bem frio, e a neblina do cume a não permitir uma visibilidade clara cá para baixo - com grande pena minha! E onde, apesar de largos minutos a saltitar de calcário em calcário, não consegui encontrar a cache - já é a segunda vez, acho que esta começa a ficar algo atravessada!
Seguiram-se duas caches com caminhadas fáceis, cerca de 800 metros para cada um dos lados, com algum relevo, mas com estradões largos até lá (sim, mas onde o carro não passava), e uma paisagem magnífica a acompanhar-me. Voltei a abrir o bastão e a usá-lo como bordão de caminhada, enquanto cruzava o verde dos campos e me deliciava com o Sol a bater-me na cara, e relembrei porque gosto tanto do geocaching, desta descoberta permanente de coisas novas no Mundo que me rodeia. Não foi difícil encontrar as caches (mentira! A da Tojeira ainda me deu algum trabalho), mas, mesmo que não o tivesse feito, já teria valido a pena.
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