Em Mora, a testar os percursos para o POM
Passei a noite a dormir, ouvindo a chuva gelada a bater na janela do meu quarto. Por isso, confesso que, quando o despertador tocou, tive bastante dificuldade em levantar-me. A imagem de correr pelo meio da floresta molhada, completamente encharcado, enfrentando a chuva gelada dificilmente concorria com a perspectiva de passar mais duas horas na minha cama quentinha.
Mas, ainda bem que consegui motivar-me para me levantar da cama e dirigir-me para Mora! Para matar saudades da floresta!
Na Mata do Cabeção (local do primeiro teste) o Luis Santos repetia que a Camara Municipal de Mora lhe garantia que apenas existiam 20 dias de chuva no concelho, pelo meio das nuvens escuríssimas (que rebentaram, para não mais pararem, logo após ter completado o meu percurso). Depois de 5 meses parado, foi com um grande sorriso nos lábios que agarrei no mapa de Dificil Curto que o Luis e o Rui me passavam, ajeitei a bússola no dedo esquerdo, e parti rumo à floresta.
Já há muito tempo que não fazia orientação. Mas foi um prazer reencontrado cruzar a floresta a correr, em busca dos pontos cor-de-laranja e brancos, passando pelas árvores, afundando os pés na areia macia e molhando ou cruzando as urzes espinhosas no meu caminho (viva as perneiras!), azimutando rapidamente pelo terreno enquanto o tentava ler. E se, nos primeiros pontos, não me entendi muito bem com o relevo, os azimutes nunca deixaram de funcionar, permitindo-me encontrar rapidamente todos os pontos! Por isso, no final, o sorriso de satisfação com o bom tempo, mas também com o baixo número de erros e com a minha boa condição física no final -até pedi um mapa de outro percurso, para o ir fazer num instante (mas estavam no carro do Luis, que estava no meio da floresta).
À tarde, e depois de um almoço clubístico no cabeção, nada como um teste de um percurso urbano para ajudar a desmoer as migas. Um escalão que, definitivamente, nunca tinha feito (Elite feminina...), num mapa urbano rápido e fácil, com apenas 2 pontos mais difíceis e técnicos, que davam mais gozo ao percurso. Apesar da "água fresquinha") que apanhei durante todo o caminho (durante todo o dia, a temperatura manteve-se constante nos 5ºC, com uma chuva forte e gelada a acompanhar), com as naturais consequências na visibilidade gerada pelos meus óculos (não via nada nos últimos pontos), o percurso correu muito bem, com um bom tempo e sem erros assinaláveis - fiquei muito contente pela minha forma durante este dia, quer técnica (apesar de ainda haver umas arestas a limar), quer física! Parece que os meus treinos de corrida estão a dar os seus frutos!
Mas, sobretudo, e voltando a repetir-me, soube muito, mas mesmo muito bem voltar à orientação! :) (e depois, fui secar-me porque estava literalmente ensopado...)
Mas, ainda bem que consegui motivar-me para me levantar da cama e dirigir-me para Mora! Para matar saudades da floresta!
Na Mata do Cabeção (local do primeiro teste) o Luis Santos repetia que a Camara Municipal de Mora lhe garantia que apenas existiam 20 dias de chuva no concelho, pelo meio das nuvens escuríssimas (que rebentaram, para não mais pararem, logo após ter completado o meu percurso). Depois de 5 meses parado, foi com um grande sorriso nos lábios que agarrei no mapa de Dificil Curto que o Luis e o Rui me passavam, ajeitei a bússola no dedo esquerdo, e parti rumo à floresta.
Já há muito tempo que não fazia orientação. Mas foi um prazer reencontrado cruzar a floresta a correr, em busca dos pontos cor-de-laranja e brancos, passando pelas árvores, afundando os pés na areia macia e molhando ou cruzando as urzes espinhosas no meu caminho (viva as perneiras!), azimutando rapidamente pelo terreno enquanto o tentava ler. E se, nos primeiros pontos, não me entendi muito bem com o relevo, os azimutes nunca deixaram de funcionar, permitindo-me encontrar rapidamente todos os pontos! Por isso, no final, o sorriso de satisfação com o bom tempo, mas também com o baixo número de erros e com a minha boa condição física no final -até pedi um mapa de outro percurso, para o ir fazer num instante (mas estavam no carro do Luis, que estava no meio da floresta).
À tarde, e depois de um almoço clubístico no cabeção, nada como um teste de um percurso urbano para ajudar a desmoer as migas. Um escalão que, definitivamente, nunca tinha feito (Elite feminina...), num mapa urbano rápido e fácil, com apenas 2 pontos mais difíceis e técnicos, que davam mais gozo ao percurso. Apesar da "água fresquinha") que apanhei durante todo o caminho (durante todo o dia, a temperatura manteve-se constante nos 5ºC, com uma chuva forte e gelada a acompanhar), com as naturais consequências na visibilidade gerada pelos meus óculos (não via nada nos últimos pontos), o percurso correu muito bem, com um bom tempo e sem erros assinaláveis - fiquei muito contente pela minha forma durante este dia, quer técnica (apesar de ainda haver umas arestas a limar), quer física! Parece que os meus treinos de corrida estão a dar os seus frutos!
Mas, sobretudo, e voltando a repetir-me, soube muito, mas mesmo muito bem voltar à orientação! :) (e depois, fui secar-me porque estava literalmente ensopado...)
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