Quintandona
Acordar. Sair do quarto em silêncio, para não acordar quem mais lá dorme. Frio. Respirar o ar fresco e limpo de uma manhã minhota de Dezembro, sob um céu sem nuvens. Correr. Correr pelo empedrado de xisto. Olhar o casario castanho e cinzento à minha frente, o cruzeiro. Admirar as construções resistentes e conservadas, feitas das rochas metamórficas. Cumprimentar com um "bom dia" as senhoras que lavam a roupa no tanque comunitário. Sair da estrada de pedra e entrar no trilho de terra. Admirar o orvalho gelado, a geada nas ervas. Cruzar a pequena ponte sobre o ribeiro, enquanto o calor relativo da água funde a geada e enche o ar sobre o regato de uma pequena neblina. Lama. Trilho pela floresta. Descobrir uma pequena cascata. Que delícia de lugar. Voltar para trás. Sorrir.
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