O Castelo de Giraldo, o Sem-Pavor
Nobre aventureiro ou simples mercenário, o que é certo é que Giraldo, o Sem-Pavor, é uma figura incontornável na história do Sul de Portugal, no reinado de Dom Afonso Henriques. Basta lembrar que foi ele que conquistou Évora e uma série de outras praças alentejanas aos mouros, bem como foi uma das principais figuras da tentativa falhada de conquista de Badajoz aos castelhanos – desastre em que terá perdido o grosso das suas tropas e, por conseguinte, das suas terras.
A sua base de operações ou o seu refúgio terá sido num dos esporões da Serra de Monfurado, a cerca de 350 metros de altitude. Já sabia da sua existência (via geocaching) mas, confesso que não estava à espera de tropeçar numa placa a indicar a sua existência (e direcção a tomar na estrada) a caminho de uma prova de orientação em Valverde, ao pé de Évora, no último Sábado. Confesso que tinha imaginado que fosse algo de que só meia dúzia de gatos pingados conhecesse, mas não… tem direito a placa na estrada, ombreando com os restantes monumentos megalíticos da (ríquissima!) área. Claro que, no Domingo, em que me desloquei para a mesma região, já levava as coordenadas no gps e uma descrição do local, para partir à sua descoberta!
Acabei por descobrir uma serra de baixa montanha, coberta por um espesso eucaliptal, mas apinhada de monumentos megalíticos (cromeleques, menires, antas, castros como eu depois percebi que o Castelo do Giraldo era), cruzada por bons caminhos de terra batida, a apelarem claramente a um bom passeio de bicicleta, a pé… ou de cavalo (como cheguei a ver)! O Castelo do Giraldo não é mais que um castro fortificado, que depois foi reaproveitado na Idade Média, com uma localização defensiva privilegiada (está mesmo no topo do monte!), com um anel de muralhas a toda a volta e uma vista absolutamente inacreditável sobre as planícies a oriente – seria impossível alguém se aproximar por aquele lado sem que fosse avistado a quilómetros de distância! Acabei por descobrir uma pequena pérola (apesar de, sejamos sinceros, do castelo em si já pouco há), que quero descobrir de bicicleta, com mais tempo e calma!
A sua base de operações ou o seu refúgio terá sido num dos esporões da Serra de Monfurado, a cerca de 350 metros de altitude. Já sabia da sua existência (via geocaching) mas, confesso que não estava à espera de tropeçar numa placa a indicar a sua existência (e direcção a tomar na estrada) a caminho de uma prova de orientação em Valverde, ao pé de Évora, no último Sábado. Confesso que tinha imaginado que fosse algo de que só meia dúzia de gatos pingados conhecesse, mas não… tem direito a placa na estrada, ombreando com os restantes monumentos megalíticos da (ríquissima!) área. Claro que, no Domingo, em que me desloquei para a mesma região, já levava as coordenadas no gps e uma descrição do local, para partir à sua descoberta!
Acabei por descobrir uma serra de baixa montanha, coberta por um espesso eucaliptal, mas apinhada de monumentos megalíticos (cromeleques, menires, antas, castros como eu depois percebi que o Castelo do Giraldo era), cruzada por bons caminhos de terra batida, a apelarem claramente a um bom passeio de bicicleta, a pé… ou de cavalo (como cheguei a ver)! O Castelo do Giraldo não é mais que um castro fortificado, que depois foi reaproveitado na Idade Média, com uma localização defensiva privilegiada (está mesmo no topo do monte!), com um anel de muralhas a toda a volta e uma vista absolutamente inacreditável sobre as planícies a oriente – seria impossível alguém se aproximar por aquele lado sem que fosse avistado a quilómetros de distância! Acabei por descobrir uma pequena pérola (apesar de, sejamos sinceros, do castelo em si já pouco há), que quero descobrir de bicicleta, com mais tempo e calma!
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