Imposição de taxas para caminhadas nas áreas protegidas
A imposição de uma taxa de €200 para a prática de desportos em áreas protegidas é errada - sobretudo, quando a única contrapartida que se dá é o usufruto de um espaço que é propriedade nacional, logo, de todos. Um espaço que é importante proteger, mas que, para o ser, precisa que as pessoas o conheçam, gostem dele, e usufruam dele. Não tenho grandes dúvidas que uma das razões (há mais) para o fim dos grandes incêndios em Sintra esteja nas centenas de pessoas com que nos podemos cruzar na Serra em qualquer fim-de-semana. Com o Gerês, deveria ser o mesmo.
Mas, não estou directamente contra a imposição de taxas de utilização do espaço para a prática de desporto. Acho que, no entanto, deveriam ser claramente diferentes. Acho que deveriam ser mais baixas (máximo de €10), com benefícios e contrapartidas claras que vão além do usufruto do espaço - como mapas, documentação de interpretação, assistência, seguros. E que distinga entre organizações e associações e a prática individual.
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