A minha pele é extraordinária
A primeira vez que pensei nisso, foi há uns meses atrás, ao ler as crónicas do Mega-transet do Michael Fay, em África, para a National Geographic. Em determinada parte do texto, ele referia que preferia caminhar apenas com sandálias, uns calções e uma camisa, porque não havia melhor material, melhor tecido para suportar as agruras de uma longa caminhada e, sobretudo, a água que iria encontrar no caminho, do que a própria pele.
Tive oportunidade de o confirmar este sábado, quando corri quase 24 quilometros por Lisboa, a fazer geocaching, debaixo de chuva, vestido com calças e apenas uma t-shirt. A pele, realmente, suportou facilmente, sem nenhuma sensação de desconforto em especial, toda a água que lhe caiu em cima e que, rapidamente, desaparecia. Como ia apenas com uma t-shirt, a água rapidamente fluia, não ensopando nenhuma peça de roupa e causando aquela incomodativa e perigosa (a minha avó diria que é assim que se apanham constipações) sensação de roupa molhada colada ao corpo. Foi perfeito!
Uma nota apenas. Esta corrida foi realizada com cerca de 15º de temperatura. A temperaturas mais baixas, o facto de a água produzir uma sensação de arrefecimento 72 vezes superior à do ar seco altera as coisas. Nessas ocasiões, mais roupa e um impermeável transpirante serão a melhor forma de evitar doenças mais complicadas e, em casos mais extremos, a hipotermia.
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