Saco cama
Melville, em Moby Dick, dizia que era um prazer difícil de explicar, estar na cama sentindo o nosso corpo quente debaixo dos lençóis e cobertores, enquanto a nossa cara sorvia o ar frio à volta. Eu, numa tenda em pleno Gerês, com 5 graus em Agosto, agradecia e bendizia o meu saco-cama, companheiro de tantas e tantas aventuras, que me permitia estar bem quente no meio daquele tempo inesperadamente frio e mau.
Há poucas coisas tão importantes para o conforto noturno de alguém que viaje quanto um bom saco-cama. Por definição algo quente, capaz de se adequar às temperaturas frias de inverno e dos espaços livres, mas também (e aqui concedo a palma, uma vez que o meu saco-cama é bem grande e pesado para trekking), leve e fácil de transportar. Mas... no último fim-de-semana, no Gerês (como muitas vezes antes) valeu cada grama.
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