Oscar Niemeyer
Lembro-me de ver as fotografias dos seus edifícios em Brasília, e de me sentir entusiasmado pela grandiosidade e leveza das suas obras em betão. De ter perdido o fôlego quando vi pela primeira vez o MAC de Niterói. De ter seguido sempre, desde então, todas as notícias sobre ele - o que dizia e pensava, as suas obras, o seu estado de saúde, a inveja por Aviles, nas Astúrias, ter inaugurado todo um parque arquitectónico sob a sua assinatura há um par de anos. Ontem, morreu um génio. Um homem que parecia eterno (ainda projectava com os seus 104 anos), eternamente apaixonado pela vida (disse um dia, "Amo a Vida e a Vida me ama. Somos um casalzinho insuportável"), eterno nas "curvas livres e sensuais" dos seus edifícios. Até já! Vemo-nos no reflexo do próximo sonho concretizado em betão!
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