Correr no Crato
Sair da casa branca para o empedrado, sentir o cheiro da terra profunda, começar. Passar o coreto, a igreja, sempre em empedrado, olhar o mosteiro num olhar mais rápido do que as suas formas e história exigem, dizer olá ao cão que dorme ba soleira da casa, sair da flor da rosa e estar na planície, com os sobreiros e as oliveiras a passarem no ritmo da passada. Virar a esquerda, mais 1k e estou no Crato, cumprimentar os alentejanos de boina com quem me cruzo, piscina nova, mais empedrado, outro coreto, uma adega, virar, "a flor da rosa e por aqui?", "e sim, mas olhe que isso e um quilometro e meio sempre a subir", "não há mal, que faz bem as pernas", subir pela planície, o homem tinha razão, mas eu também, isto do faz e bem, casas brancas, cheguei.
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