Um dia jóias, outro dia o luar…
Pois é… Apenas uma semana depois de ter ganho (em OPT3) o fim-de-semana de provas na Nazaré, eis que, na prova de ori-BTT de Monsaraz fico em… último!
Depois de ter acordado brutalmente cedo (para um Domingo, e para quem a orientação não é mais do que um hobby), encaminhei-me para um dos meus locais preferidos de Portugal – a planície a Sul de Évora, com a crista de Monsaraz a emergir bem visível, ao fundo. Já não pegava na bicicleta desde a tentativa à Senhora da Graça, no início de Agosto, mas confesso que me sentia em boa forma quando peguei na bicicleta e me encaminhei para as Partidas –e arranquei. O percurso prometia um mínimo de 18 kms mas… primeira desilusão ao olhar para o mapa – o percurso era facílimo! Era linear, como ir de um para outro ponto, apenas parecia haver uma escolha ou outra escolha no percurso – não parecia uma prova de orientação, mas sim uma corrida de velocidade e resistência!
Foi o que fui confirmando ao longo da prova. Uma prova super-rápida, na planície, por entre campos latifundiários, com caminhos de piso bem cuidado (poucos caminhos de cabras, eram mais de jipes), com muito pouca oportunidade para a orientação fazer a diferença. Não fiz um único erro, mas durante toda a prova senti que me faltava velocidade de ponta – e faltava mesmo! Naquelas grandes rectas, eu bem que via o pessoal lá atrás, e depois a ultrapassar-me antes da recta acabar.
Mas, claro que valeu a pena! O prazer de cruzar a grande planície de bicicleta, a velocidade (menos no meu caso…) nos estradões, subitamente entrecortados por um oued, absolutamente seco ou com água pela pedaleira da bicicleta que era preciso atravessar, o encontro com pastores e os seus rebanhos e cães (altura para andar mais devagarinho, não fosse algum deles chatear-se… - cruzei-me com um que, meus amigos, tenho a certeza que era o cão dos Baskerville, um rafeiro enorme e lanudo, maior do que as ovelhas que guardava!), a sensação de me orientar num grande espaço!
Posso não ter ganho, mas não é para isso que faço as provas – é por aquela sensação de prazer inagualável de liberdade e aventura!
Depois de ter acordado brutalmente cedo (para um Domingo, e para quem a orientação não é mais do que um hobby), encaminhei-me para um dos meus locais preferidos de Portugal – a planície a Sul de Évora, com a crista de Monsaraz a emergir bem visível, ao fundo. Já não pegava na bicicleta desde a tentativa à Senhora da Graça, no início de Agosto, mas confesso que me sentia em boa forma quando peguei na bicicleta e me encaminhei para as Partidas –e arranquei. O percurso prometia um mínimo de 18 kms mas… primeira desilusão ao olhar para o mapa – o percurso era facílimo! Era linear, como ir de um para outro ponto, apenas parecia haver uma escolha ou outra escolha no percurso – não parecia uma prova de orientação, mas sim uma corrida de velocidade e resistência!
Foi o que fui confirmando ao longo da prova. Uma prova super-rápida, na planície, por entre campos latifundiários, com caminhos de piso bem cuidado (poucos caminhos de cabras, eram mais de jipes), com muito pouca oportunidade para a orientação fazer a diferença. Não fiz um único erro, mas durante toda a prova senti que me faltava velocidade de ponta – e faltava mesmo! Naquelas grandes rectas, eu bem que via o pessoal lá atrás, e depois a ultrapassar-me antes da recta acabar.
Mas, claro que valeu a pena! O prazer de cruzar a grande planície de bicicleta, a velocidade (menos no meu caso…) nos estradões, subitamente entrecortados por um oued, absolutamente seco ou com água pela pedaleira da bicicleta que era preciso atravessar, o encontro com pastores e os seus rebanhos e cães (altura para andar mais devagarinho, não fosse algum deles chatear-se… - cruzei-me com um que, meus amigos, tenho a certeza que era o cão dos Baskerville, um rafeiro enorme e lanudo, maior do que as ovelhas que guardava!), a sensação de me orientar num grande espaço!
Posso não ter ganho, mas não é para isso que faço as provas – é por aquela sensação de prazer inagualável de liberdade e aventura!
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