0º!!!

Este Domingo, foi dia de Campeonato Nacional de Média Distância de Orientação, em Torres Novas. E foi também dia de neve nalguns pontos do país, como, por exemplo, a Serra de Montachique. Em Torres Novas não chegou a nevar, mas passei por uma experiência absolutamente inédita. Nunca tinha corrido cerca de 1h15 com chuva a cair e sempre cerca de 0º de temperatura!

Foi a primeira vez que soube o que era correr nessas condições, a atravessar o mato, a lama pelo joelho, num precurso nada fácil de quilómetros, enquanto era fustigado por uma chuva calma, e incrivelmente gelada. Na partida já sabia o que me esperava, portanto… pela primeira vez em muito tempo (anos!!!) puxei o fecho do fato do Challengers até ao topo. Extraordinariamente, isso consegui manter-me quente durante toda a prova! (primeira lição) Mas as mãos,…, ui, as mãos! A caminho do primeiro ponto já as sentia geladas! Um abanar rápido da cabeça e um "Hei! O João Garcia só teve hipotermia a muitos graus negativos e não a zero!" – mal sabia eu que ia haver casos de concorrentes assistidos na ambulância da prova por… hipotermia! Foi a segunda lição – a 0º, é melhor começar a pensar em levar luvas…

Frente a frente

Neste fim de semana, numa prova de orientação no meio do Alentejo, na Azaruja, a uns 20 quilómetros de Évora, uma das minhas colegas de clube (se bem que ela seja n vezes campeã nacional, e eu, enfim…), passou por uma das menos desejadas situações que um orientista pode desejar. Na realidade, o que se deve fazer quando, sózinhos no meio do mato, nos encontramos face a face com um javali?

A resposta, segue dentro de alguns posts… (também fiquei curioso)