O que fazer...

... quando a cidade em que se está não é minimamente agradável para correr? Bom, se se tiver a sorte de ter um bom ginásio como eu tenho neste hotel, a solução é a passadeira. Nesse caso, nada como um programa de velocidade constante e inclinação variável para dar alguma excitação aos quilómetros que se fazem....

Só tenho uma imagem na minha cabeça

Preso entre um hotel de 5 estrelas (podia ser pior) e o escritório, numa cidade poluída, em que o trânsito é infernal, sem passeios condignos ou áreas para correr ou espairecer, só consigo pensar numa coisa.

Spare change

É impossível ser-se completamente insensível aos apelos de uma menina de 4 anos a bater-te na janela do táxi, a pedir-te dinheiro numa qualquer rua de Jacarta - essa cidade verdadeiramente miserável. Nem um coração de pedra resistiria. Por isso, a partir de agora, vou ter sempre algum dinheiro à mão, mesmo dentro do carro.

Jacarta - uma impressão nada positiva

Jacarta é exactamente aquilo que temo de uma metrópole - grande, gigante na realidade, suja, poluída, caótica pelo seu tráfego impossível, com um cheiro nauseabundo dos seus muitos esgotos a céu aberto, e não assim tão segura. Confesso que não estou a gostar desta cidade em que as pessoas vão para centros comerciais ao fim-de-semana (nem se atrevam a comparar com Portugal, ok?) por falta de alternativas. 

Nascer do Sol no Rio de Janeiro

Uma extraordinária fotografia de Flávio Varricchio, na Serra de Órgãos, no Estado do Rio de Janeiro, disponível em Summitpost.org.

A importância das sapatilhas de ténis

E, de repente, tornei-me mais rápido, mais incisivo, o meu jogo de pés melhorou consideravelmente. O segredo? Finalmente convenci-me de que algo estava mal e coloquei de lado as sapatilhas de corrida para jogar ténis, apostando numas específicas - os resultados são claramente visíveis!

David Ferrer

Como toda a gente sabe, o meu tenista preferido é o Roger Federer - adoro a elegância e classicismo do seu jogo, a predisposição para ser agressivo e subir à rede quando o momento é certo, a perfeição das pancadas. E deixem-me ser sincero e honesto, no fundo, no fundo, adoro que tenhamos o mesmo tipo de jogo (só que mil vezes melhor nele!), a tendência para subir à rede, a esquerda cruzada em slide, a direita funda. Só que, convenhamos, o Roger tem mais 14 centímetros do que eu e isso faz toda a diferença - ele tem a estatura que muitos consideram ser a certa para jogar ténis, entre os 1,85 e os 1,90. Eu não!

Mas, há um jogador, habitualmente no top 5, que, quase poderia ser eu. E, por isso, muito sinceramente, apesar de normalmente não o adorar ver jogar (porque tem um tipo de jogo bem diferente do meu, apesar de extraordinariamente eficaz), admiro-o. O David Ferrer, com 1,75 e 73 kgs de peso (mais um centímetro e com o meu peso) bate-se com os melhores jogadores, apesar de eles serem bem mais altos. Por isso, confesso, dá-me sempre muito gozo vê-lo - porque é alguém com as mesmas características físicas que eu (ok, a barriga é bem menor!) que as soube aproveitar ao máximo. Porque, no fundo, ele me mostra como eu poderia jogar para ser um dos melhores do Mundo!

David, tens sempre o meu apoio!

P.S. - E, ainda por cima, é um tipo bem simpático!

Recomeçámos!

E, voltar a recomeçar uma relação ao final de 3 anos? E perceber que nem tanta coisa mudou assim? É verdade, apesar de estar a travar um pouco pior, a minha bicicleta está excelente! E, que prazer foi hoje pedalar por um pouquinho entre São João e São Pedro, sentindo o Sol e o vento na minha cara. Ah! E é para continuarmos a nossa relação!