As crónicas do Lynx

Uma colecção de pequenas crónicas dedicadas a uma grande paixão de sempre: Viver essa maravilhosa aventura que é o dia-a-dia!

domingo, janeiro 27, 2013

Voluntário no Parque da Pena


Na altura não tive consciência do que tinha acontecido. Vindo do Chile nessa noite, a única consequência para mim foi ter o avião desviado para Faro. Não me apercebi do que tinha acontecido, do que a tempestade desse fim-de-semana tinha provocado. As notícias foram chegando depois - notícias de destruição, de falta de electricidade em cidades, de inundações, de árvores arrancadas. 2500 em Sintra, diziam, o Bussaco fortemente atingido, também. E, aos poucos, começaram a chegar os pedidos de ajuda, de voluntários, de auxílio por parte dessa imensa massa anónima, mas sempre tão importante - porque quem ama um sítio nunca o deixa ficar mal quando ele mais precisa.

Por isso, ontem à tarde, lá estive à porta do Portão dos Lagos, como voluntário para ajudar à limpeza de uma encosta no Parque da Pena - ajudar a recolher troncos e ramos de várias dimensões, desimpedir passagens de água e caminhos. Foram 3 horas de trabalho bem intensas, mas que valeram a pena. Foi doloroso perceber como toda uma encosta ficou destruída, despida das suas originais árvores de grande porte - e reconfortante perceber como tanta, e tanta gente acudiu, gente tão diferente, motards, reformados, miúdos, surfistas, orientistas, geocachers, "tias", que, veio, ofereceu parte do seu fim-de-semana, meteu mãos à obra e, no final, pode olhar para trás e dizer "o Parque da Pena ficou um pouco melhor porque eu estive aqui". Orgulho-me de me contar entre esse número!

quarta-feira, janeiro 23, 2013

Montana

Vejam este fabuloso por-do-Sol gelado em Montana, por Andrew Evans (wheresandrew):

http://instagram.com/p/Uza4bWiDOu/

sábado, janeiro 19, 2013

E um photowalk de Inverno por Lisboa?



Só para fechar o ano...




sexta-feira, janeiro 18, 2013

A arquitectura de Roterdão

Bom, antes de mais, uma explicação - sim, passou quase um mês desde a última vez que aqui escrevi. O que, para mim, é um "crime" sem perdão. Durante esse tempo, os posts que escrevi na minha cabeça não pararam de fervilhar e, agora, é tempo de os pôr aqui - onde também pertencem.

Roterdão foi uma cidade destruída durante a Segunda Guerra Mundial. Olhar para as fotografias dessa altura é uma sensação devastadora: não há um edifício de pé, excepto a Câmara Municipal e uma igreja em ruínas - tudo o resto jaz destruído!

Caminhar hoje por Roterdão é conhecer uma cidade reconstruída. De início com forte pendor prático, mas, depois, há medida que o dinheiro fluía, que as pessoas, o comércio e a indústria se restabeleciam, que o porto se tornava de novo operacional, com um interesse especial, em tornar uma cidade anónima e plana, com pouco que capte o olho, numa cidade bonita. E isso explica a beleza da arquitectura desta cidade. E o prazer que tive num rápido photowalk, enquanto encontrava uma cache aqui e ali.