Heat map europeu de orientação

Olha Portugal a começar a aparece em grande...




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Correr em Bruges

Aproveitar o fresco da manhã e correr numa pequena cidade medieval que, sente-se, ficará cheia de turistas em poucas horas - assim que a hora do pequeno almoço passar.

Mas, afinal, correr significa também explorar uma cidade, conhecê-la. Daí, a minha opção de sair de algumas das áreas mais turísticas, que conheci ontem, e desbravar novas ruas, ir em busca dos parques e canais do Sul do cidade, que eu vislumbrei de carro quando cheguei. Mas também a surpresa de conhecer esta cidade fora de horas, antes de ser açambarcada pela multidão.

Resultou. Senti a cidade. Afinal, soube bem, correr aqui.

Frontalidade holandesa

Uma das coisas que gosto nos holandeses – os problemas discutem-se. Não há tentativas de os mascarar. É “às claras”. Se há um problema, ele é posto em cima da mesa, e o mais depressa possível. Não se protela, não há “preciso de ver…”, não há desculpas, também não há delicadezas. Há um problema, discute-se.

A prostituição existe, então, não se esconde por detrás de hipocrisias, legaliza-se. Há pessoas que por vezes precisam de se drogar, legalizem-se e regulamentem-se as drogas leves. Há um problema de excesso de poluição, de trânsito, de custos energéticos, constroêm-se ciclovias e dão-se incentivos fiscais ao uso de bicicletas – sem obras megalomanas, sem discussões eternas. Faz-se!

E esse assumir os problemas com frontalidade, essa discussão focada no objectivo, torna tudo tão mais fácil no longo prazo.

Navegar pelos cruzamentos

Este fim-de-semana, fomos dar uma volta diferente. Alugamos umas bicicletas em noordwijk e fizemos cerca de 35ks pelos campos de tulipas holandeses, parando aqui e ali para tirar fotografias, ver um cortejo típico desta região (com carros alegóricos decorados com... Flores) e petiscar aqui e ali que e preciso ir ganhando energia nestas coisas.

Apesar de não haver muitas tulipas (ups, parece que o ponto alto foi há duas semanas), foi um excelente passeio, por campos bem bonitos. E com uma surpresa.

Quando alugamos as bicicletas, deram-nos um mapa da região, com estradas (e todas elas tem ciclovias) e rotas de bicicleta assinaladas. Tudo muito organizado. E, no entanto, perdi-me...

Chegamos ao primeiro ponto que assinalava uma rota e... O sinal era subtilmente daquilo que eu esperava. Não indicava uma direcção. Indicava os outros caminhos?!? Segui, a confiança e foi assim que me perdi! Não muito, nada de dramático, mas fiquei sem saber onde estava.

Foi depois que percebi. O sistema de navegação usam aqui para as bicicletas e diferente das rotas de caminhada a que estou habituado. Na Holanda, a navegação e por cruzamentos! Quando chegas a um cruzamento, as placas não indicam o caminho, mas sim o próximo cruzamento assinalado por um ponto. Pedalando de cruzamento em cruzamento, e que se forma um caminho!


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