As crónicas do Lynx

Uma colecção de pequenas crónicas dedicadas a uma grande paixão de sempre: Viver essa maravilhosa aventura que é o dia-a-dia!

quinta-feira, fevereiro 22, 2018

A despedida de Roterdão

"A quick elevator ride from the top. Some steps in the direction of the river. A revolving door that is crossed. Cold. IPhone on my hand, no gloves. Quick steps, following the arrow.

I think the last time I geocached was 3 years ago. Many thanks happened in between, baby, different roles, different companies. I changed. Considerably. The arrow pointing to the X, though, that didn't.

This was my last day in Rotterdam, closing a rich chapter of my life. I was moving with my family back to Portugal, by the end of the day. But I still wanted to go after a last geocache in Rotterdam. So, I walked out of my hotel room (moving a full house is easier if you do this for a couple of days) and off I went.

I didn't find it. Maybe time. Maybe a guy having a smoke just in front of it. Or simply, because DNFing is just part of geocaching. But I still left with a smile - that, didn't change."


E assim me despedi de Roterdão, com um DNF numa cache urbana. Até já!

domingo, fevereiro 18, 2018

Um pouco de trail por Bergshoek

Uma manhã seca, mas absolutamente gelada. Estou contente por, finalmente, parar de pedalar. Bergshoek é uma floresta no norte de Roterdão, junto ao rio Rotte. Apesar do nome, é, como aliás a maior parte da região, completamente plana. Mas é um bom lugar para correr em terra, pelo meio da floresta. E isto explica porque estava agora a desmontar depois de 10ks a pedalar.

Os trilhos não são complicados - em termos de técnica, são excepcionalmente fáceis, afinal, não há muitas variações de nível. O problema, numa manhã luminosa mas fria, de um inverno holandês, é mesmo o gelo. É preciso cuidado para ver onde pisamos, para garantir que não começamos uma pequena sessão de patinagem. E é preciso cuidado também com... os cães! Afinal, uma manhã destas, num parque, pede para que os donos levem os seus cães a passear e, apesar de quer humanos quer cães serem amistosos, fui eu que preguei um grande susto a um pequeno amigo canídeo, ao não o ver, e praticamente o atropelar. Felizmente, isso não aconteceu, apesar do susto mútuo!

Mas correr nesta floresta, gelada, foi bem agradável. Uma experiência que tinha há muito na minha lista e que limpou a alma. O silêncio, a natureza, as árvores praticamente despidas, os lagos gelados, afinal algo que tocava a nossa própria existência, enquanto corria aqueles quilómetros, escolhia o caminho, o ritmo. Soube bem. Muito bem.

E, depois, mais 10ks a pedalar para casa...