As crónicas do Lynx

Uma colecção de pequenas crónicas dedicadas a uma grande paixão de sempre: Viver essa maravilhosa aventura que é o dia-a-dia!

domingo, abril 27, 2014

Profundidade

Este e um tipo de fotografia bem clássico. Desculpem o clichê...




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sexta-feira, abril 25, 2014

Sophia

"Esta e madrugada que eu esperava / o dia inicial inteiro e limpo / onde emergimos da noite e do silêncio / e livres habitamos a substância do tempo" - sophia de Mello breyner andersen


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Hoje e o dia para celebrar o bem mais precioso

Liberdade


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Esta e a minha fotografia mais sinistra dos últimos tempos




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Quando fecho os olhos, vejo montanhas





Foto da National Geographic, disponível em http://travel.nationalgeographic.com/travel/365-photos/bison-grand-teton-national-park/?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_content=link_tw20140423travel-365ntpark&utm_campaign=Content&sf2687654=1


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terça-feira, abril 22, 2014

"Carregado pela multidão"


Este é o último post sobre a Maratona que corri - pelo menos por algum tempo! Mas achei que valia a pena falar da tremenda sensação que é correr com uma multidão a puxar por nós - porque foi isso que aconteceu na Maratona de Roterdão!

Antes de mais, a afluência de espectadores é extraordinária - são dezenas de milhares de pessoas espalhadas pelos 42 quilómetros. É raro haver um espaço grande entre espectadores e, então, depois de se dobrar a esquina nordeste do Kralinger, deixa de haver um único - a multidão é contínua!

E é uma multidão participativa! Que grita por aqueles que vieram apoiar ao longo de todo o percurso. Mesmo que isso signifique acompanharem o percurso ao longo de toda a maratona - lembro-me de ter visto as mesmas pessoas em 2 ou 3 pontos diferentes do percurso, com muitos quilómetros entre cada ponto. Alguns dos apoiantes oferecem mesmo um apoio adicional - como indiciava o cartaz que vi que anunciava a um pai que a mãe tinha uma sandes para ele ao quilómetro 27... Mas estas pessoas não foram só para ver correr as pessoas que apoiam, pais, mães, filhos, namorados, namoradas, maridos, mulheres, amigos, mas sim para apoiar toda a gente - e como temos os nossos nomes nos dorsais, fui continuamente "empurrado" por desconhecidos que gritavam "Ricardo, não pares!" (ou algo parecido, porque era em holandês...). O que é uma sensação fabulosa - como uma amiga minha já me tinha dito, a partir de certa altura, e quando mais precisamos, somos carregados pela multidão até à meta. 

A maratona é uma corrida e, por isso, por definição, solitária, mas aquela multidão envolveu-me (e não só a mim) e levou-me nos seus aplausos, gritos e incentivos até ao final.

P.S- O corredor que eu vi mais aplaudido foi um que foi vários quilómetros à minha frente, com a camisola oficial do Feyenoord, o maior clube de Roterdão. 

segunda-feira, abril 14, 2014

A Maratona


Era um sonho antigo. Que sempre me pareceu distante. A capacidade de correr 42.2 quilómetros. A de cumprir a maratona. E ontem, finalmente, fi-lo.

Já tinha tentado há uns atrás, aí uns cinco - nessa altura, acabei por correr 30 quilómetros, no que foi uma prova de puro sofrimento, com os joelhos a latejarem desde muito cedo. Desta vez, tudo correu bem melhor. Corri os primeiros 25 quilómetros sem problemas, pelo Sul de Roterdão, num ritmo relativamente homogéneo, em que tentei controlar o ímpeto de ir demasiado depressa nos quilómetros iniciais, estabilizando rapidamente entre os 5:50 e os 6 min/k. Depois, sim, sofri um pouco a seguir à minha paragem para "almoço" (uma barra, uma banana e siga), e cumpri a volta norte bem mais devagar, num misto de corrida entre os 6:30 e os 7 min/k e a caminhada (mas mesmo essa num passo bastante razoável). E cheguei ao fim, no centro de Roterdão, numa pequena explosão de alegria - quando cruzei os 42,2Ks, tinha acabado de cumprir um sonho!

Olhando para trás, acho que houve vários factores de contribuíram para, finalmente, ter cumprido esta distância:
- treino mais rigoroso. Desta vez, cumpri um calendário mais "certinho" de treinos. Estive, constantemente a correr 3 a 4 vezes por semana, desde Janeiro, sempre com distâncias mensais a superarem os 120 quilómetros (excepto em Fevereiro, mas mesmo isso foi bom para não me esgotar) e em que, planeei um aumento gradual de distâncias ao fim-de-semana - incluíndo 4 ocasiões em que fiz mais de 20 quilómetros;
- preparei as minhas pernas e os meus joelhos com alguns exercícios simples, mas regulares, de musculação, o que acho que foi o segredo para os meus (frágeis) joelhos se terem aguentado;
- escolhi um percurso mais fácil do que o de Madrid. Não há comparação possível entre um percurso a 700m de altitude e com várias subidas e descidas e o de Roterdão, plano e ao nível do mar;
- o apoio constante do público ao longo dos 42Ks, que, literalmente, é capaz de levar um participante aos ombros;
- experiência e maturidade, o que acabam por ser essenciais numa distância tão grande. A capacidade de não desesperar com os quilómetros que ainda faltam e de não nos cansarmos com a "monotonia" de um percurso constante de corrida em que não estamos a fazer mais que... correr!

Mas, enfim, acabei a Maratona! E estou com um sorriso insuportável! De felicidade e sentir que me superei!

P.S.- Não liguem ao gráfico da altitude...



domingo, abril 13, 2014

42.2ks

Feitos! Acabei de chegar da minha primeira maratona.


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sexta-feira, abril 11, 2014

Bela confusão que uns pontos mal marcados podem gerar...

Estou a seguir à distância a confusão da etapa portuguesa do European Orienteering Championship. Um ponto (comecei por pensar que tinham sido três) levou à suspensão dos resultados das qualificações para as finais, depois foi decidido que afinal toda a gente se qualificava por causa do erro e há agora protestos pelas equipas que se sentem prejudicadas por essa qualificação em massa. Enfim, uma confusão, que bem ilustra o quão exactos devem ser as marcações dos pontos numa prova deste género - e quão rigorosas devem ser as organizações e equipas técnicas...

Já falta pouco!


383 quilómetros de corrida. 202 de bicicleta. Desde Janeiro. Desde que tomei a decisão de correr a Maratona. Corri sob sol, chuva, granizo, vento e aquele tempo bom, em que está fresco sem ser frio. Descobri muito de Roterdão - o Sul (ainda mais para o Sul que a minha casa), parques novos, lagos, rios, casas. Cruzei-me com muita gente, uns de bicicleta, outros a andar ou de carro, e outros ainda, a correr - alguns, tenho a certeza, com o mesmo objectivo que eu. O de terminar a Maratona.

Não sei se estou pronto para os 42.2. Mas não vou estar mais pronto que isto. Venha ela!

quinta-feira, abril 10, 2014

O tempo da minha viagem diária de bicicleta para o escritório...


... é mais influenciado pelos sinais de trânsito que apanho do que pela velocidade do meu pedalar. Mas, qualquer que seja o ritmo, é sempre um prazer chegar bem acordado depois de 3.4Ks de bicicleta por Roterdão.