As crónicas do Lynx

Uma colecção de pequenas crónicas dedicadas a uma grande paixão de sempre: Viver essa maravilhosa aventura que é o dia-a-dia!

domingo, janeiro 29, 2012

Joelho, novamente

No ultimo domingo, depois da minha corrida de 11ks ate ao guincho, com o Travassos, voltei a sentir o meu joelho a doer. Já há muito que isso não acontecia - na realidade, já há tanto que cheguei a ter a ilusão que os meus problemas estavam debelados. A solução - uma semana sem correr, para sarar o problema. Hoje, já não me dói, e vamos ver se assim se mantém...


- enviado de dispositivo móvel.

terça-feira, janeiro 24, 2012

Michael Jordan

“I've missed over 9,000 shots in my career.

I've lost almost 300 games.

26 times I've been trusted to take the game-winning shot and missed.

I've failed over and over and over again in my life.

And that is why I succeed.”

- Michael Jordan

domingo, janeiro 22, 2012

Onde melhorar na orientação


Já me tinha apercebido disso. Estou com mais medo das alturas. O que, surpreendentemente, me está a prejudicar na orientação... É que, muitas das passagens por zonas de arame farpado em pleno Alentejo são agora feitas por estreitas escadas de armar - e ter que trepar 1,80 metros de altura desamparado e depois descer do outro lado está a "complicar-me o sistema". O que significa que preciso de voltar a ganhar desenvoltura - ou seja, treinar mais em altura para perder o medo... A ver vamos!

segunda-feira, janeiro 16, 2012

Arronches

Sentia-me a navegar como um míssil, com cada ponto a estar exactamente onde esperava. Sentia-me pesado, mas não parei de correr – e sabia que a velocidade estava lá, adequada ao tipo de terreno que os meus pés pisavam, eu é que desejava correr ainda mais depressa, com asas nos pés.


Arronches fica longe! Junto à fronteira norte-alentejana com Espanha, demora-se 2h30 chegar lá – e às suas planícies onduladas, salpicadas de blocos graníticos aqui e ali. É uma pequena vila branca (claro! Afinal, é no Alentejo!), com um castelo, uma igreja e cheia de gente simpática. E foi também o palco de um intenso fim-de-semana de provas para o Campeonato Nacional de Orientação – incluindo uma prova (no Domingo, a que não fui), a contar para o Campeonato Mundial.

Mas, Sábado, apesar das horas a que me levantei (e que saudades que eu já tinha disso) foi um óptimo dia. Ver todo aquele colorido na arena da prova, cores garridas de vários clubes de toda a Europa – e o terreno do mapa à minha frente, com pequenos montes encimados por pedras e mato, algumas azinheiras aqui e ali, magnífico!

Parti e rapidamente orientei o mapa, desenhando a rota que queria seguir, e lembrando-me das lições de orientação que tinha recordado depois de uma semana inteira a jogar catching features – olhar para o mapa, escolhendo os elementos que queria que guiassem a minha navegação no terreno. E deu resultado – essa maior concentração fez com que rapidamente chegasse ao maior ponto e, de repente… Sentia-me a navegar como um míssil, com cada ponto a estar exactamente onde esperava. Sentia-me pesado, mas não parei de correr – e sabia que a velocidade estava lá, adequada ao tipo de terreno que os meus pés pisavam, eu é que desejava correr ainda mais depressa, com asas nos pés. Os pontos sucediam-se uns atrás dos outros, sem erros de navegação – excepto num ponto em que sai para o lado errado, e noutro em que contei mal os montes de calhaus. Mas, estava muito satisfeito com a minha navegação – praticamente sem erros! No final, sabia que não ia ganhar, mas não sonhava com o segundo lugar, a apenas uns segundos do primeiro. Mas, soube logo qual o meu ponto a melhorar – nas transições das vedações de arame farpado, fi-las a medo, tentei evitar ambas e perdi tempo aí.

À tarde, não esperava um grande resultado – tinha almoçado um belo prato de migas com entrecosto em Campo Maior, e não esperava uma prova famosa. Mas, mais uma vez, um percurso sem erros de navegação (também, era um mapa urbano) e sempre a correr, acabou por provar os seus méritos – neste caso, o primeiro lugar!

Claramente, gostei de Arronches e da força que me deu para as próximas provas de orientação!

domingo, janeiro 15, 2012

Ser simpático


As provas urbanas de orientação são sempre sui generis - sobretudo se forem numa pequena vila ou aldeia. Fica toda a gente a olhar para nós a correr como uns desalmados coloridos com uma folha grande na mão, e, provavelmente, a pensar que algo de muito estranho se passa para aqueles loucos andarem ali. Ontem, em Arronches, uma bonita, simpática e pequena vila alentejana, foi assim, e não me posso esquecer dos três alentejanos a beber minis à porta da tasca e a mandar bocas aos orientistas que passavam, incluindo a conversa quando eu passava para um dos últimos pontos:

- "Acho que aquele já passou por cá!"

- "Não passou nada!"

- "Estou a dizer-te que já passou!"

- "Sim, sim, já passei e não estou perdido!" ainda gritei antes de dobrar a esquina lá ao fundo, mas ainda a tempo de ouvir um "Vês! Eu não te dizia?"

Mas, é sempre de bom tom ser simpático com as pessoas e envolvê-las no espectáculo colorido e azáfama que, de repente, envolve a sua habitual pacatez. Por isso, e para além de ainda ter dito a uma senhora de idade que "É para uma prova de corrida. E internacional!", sempre que me cruzava com alguém da terra, cumprimentava-os. Afinal, a expansão deste desporto depende da receptividade das pessoas - e é sempre uma questão de educação agradecer a quem tão simpaticamente cede a sua cidade e espaço de uma vida para as nossas provas.

quinta-feira, janeiro 12, 2012

Percurso alternativo


Hoje testei um novo percurso, tendo por base o meu percurso de corrida curto de 4 kms. A grande diferença - em vez de ir pelo percurso normal (o Paredão que liga São do Estoril a Cascais), fiz uns desvios de uns metros para procurar maiores dificuldades. O resultado? Um percurso curto, de 4,5 kms, mas que inclui subidas e descidas, escadas, obstáculos para saltar e muita areia da praia! Fi-lo hoje em 30 minutos e, confesso, acho que é bem puxadinho - exactamente o que preciso para um percurso que me deixe pronto para as próximas provas de orientação!

quarta-feira, janeiro 11, 2012

Uma foto quase pré-histórica



Não sentem que vai aparecer um dinossauro a qualquer momento? (foto "Portais do Hércules" de Flávio Varricchio, em summitpost.org)


segunda-feira, janeiro 09, 2012

Treinos


Depois da minha performance de Sábado, decidi que ia ter que alterar algumas coisas. A minha dieta passou a ser muito rigorosa (ou seja, já não há nada de "um chocolate ou gelado por dia" como quando estou em dieta normal), vou fazer um treino com mapa de orientação esta semana (só não sei onde, mas...) e vou dedicar 30 minutos por noite a treinar Catching Features (o simulador computorizado de orientação) ou a estudar as legendas e terrenos dos mapas que aqui tenho. Falamos sobre isto no Domingo, depois das minhas duas provas de Sábado...

sábado, janeiro 07, 2012

59, 63 e 61


Estou neste momento sentado, em casa, a sentir os músculos a doerem-me e as pálpebras pesadas. Hoje, foi o meu regresso à floresta e à orientação...

Fui competir numa prova do Ori-Alentejo, ao pé de Arraiolos, em São Pedro da Gafanhoeira - o típico terreno de montado povoado de blocos de granito do Norte alentejano. E decidi (uma vez que não era uma prova da Taça de Portugal e era-me permitido fazê-lo) competir no escalão mais difícil, juntamente com os atletas de Elite masculina (mas não só, também havia lá muitos veteranos) - ora bem, vamos aqui fazer um rápido resumo: eu, que ainda acho que estou com 1 quilo a mais face ao meu peso máximo permitido, que não fazia orientação há meses, que não competia fora de opens há anos, decidi competir com a elite num terreno particularmente complicado...

A prova até não me correu mal, para as minhas expectativas. Afinal, acabei um pouco acima de uma hora - 1h09m, para ser mais exacto. Mas, deixem-me ser sincero, não foi fácil encontrar os pontos. Havia uma altura em que os pontos, para mim, apareciam automaticamente, eu olhava para o mapa, espreitava a bússola, mirava o terreno e, de repente, após uma quantas passadas, o ponto materializava-se à minha frente! Desta vez, isso não acontecia - tinha que andar a "pastar", para trás, para a frente, vê nesta reentrância, depois naquela, olha para aquele rochedo... Enfim!

E, depois, houve o 59. O 59 foi um ponto em que me enganei à grande! Procurei o ponto no monte errado e insisti em procurá-lo lá! Andei de um lado para o outro, procurei aqui, ali, mudei para outro monte ainda mais distante, insisti, e, depois de 16 minutos de busca, e quando já pensava em desistir, encontrei-o. Mas foi frustrante - perdi demasiado tempo por um erro de principiante, que espero não voltar a repetir. Mas, há que pensar de forma positiva - apesar de ter demorado 16 minutos a encontrar o 59, fui um dos mais rápidos a encontrar o ponto seguinte, o 63. Afinal, já o tinha encontrado por duas vezes enquanto procurava o meu "ponto maldito"! A ele e ao 61, que nem estava no meu mapa...

sexta-feira, janeiro 06, 2012

Inicio de época


Depois de meses retirado, amanha, começa a minha época de orientação. Vamos ver se ainda sei ler um terreno, usar uma bússola e correr pelo meio da floresta! Estou com aquele nervoso miudinho...

- enviado de dispositivo móvel.