As crónicas do Lynx

Uma colecção de pequenas crónicas dedicadas a uma grande paixão de sempre: Viver essa maravilhosa aventura que é o dia-a-dia!

segunda-feira, novembro 30, 2009

Uma questão menor

Há uma questão no geocaching que me tem andado a fazer alguma confusão. É uma questão simples. Menor. Mas que, sinceramente, me tem feito mesmo alguma... "espécie". Lápis! Essa questão é traduzível numa única palavra... lápis!

Quando comecei no geocaching (há anos atrás), era um requerimento obrigatório simples - todas as caches tinham obrigatoriamente que ter um utensílio de escrita. Nalguns casos (estou a lembrar-me do "Elevador de Sta Justa", dos Rifkindisss), os owners recorreram a soluções verdadeiramente engenhosas e trabalhosas para o cumprir - e o tamanho da cache não era um óbice a tal. E podíamos ter a certeza que, quando chegássemos a uma cache, teríamos um lápis ou uma caneta para deixar o nosso logbook.

Hoje, são raras as caches micro que têm um utensílio de escrita. Para mim que muitas vezes (para o pouco geocaching que pratico) faço geocaching urbano por puro impulso (viva o IPhone) ou busco uma cache nas sobras de tempo de uma prova de orientação antes de ter que voltar a correr para casa, saber que uma cache estava completa, pronta a ser encontrada e logada era uma garantia. Hoje, muitas vezes, e na ausência de um lápis comigo (não é bem o meu género andar com um lápis ou uma caneta no casaco), tenho que tirar uma fotografia que depois guardo como prova do log. Não é a mesma coisa. Falta lá o "Gotcha!"

E, muito sinceramente, não percebo porque razão tantos owners têm as suas caches incompletas.

quarta-feira, novembro 25, 2009

Delirium


Como eu adoro os anúncios da Timberland!

terça-feira, novembro 24, 2009

Feed the Birds

Peço desculpa pelo seguinte texto estar em inglês...

I turned the GPSr on. I was on the beach, deciding what to do next on that morning. Glanced at the screen. Smiled. There was a geocache under 1k. Took a deep look at the blue sea, seeing the coconut trees lining on the shore, disappearing on the distance. Turned back, took a quick shower and had a quick breakfast. And stepped forward, across the hotel gate, passing through the guards with a nod and a smile, GPS on my hand, eyes set on the forest in front of me.


"Feed the birds. Should I've brought something for them?" asked myself as I easily found the wide path uphill, through the green. "Maybe some grains? Is it ok to feed birds at a bird sanctuary?". I heard the birds moving around me, over my head. Looked at them. They were small and colourful. Who would say that those small birds would be able to do such noise? Kept on moving forward. The GPS said only 200 metres. Not far. Definitively. I passed the former factory. Everything quite. Not a single soul to be seen, not a single sound to be heard. But I felt eyes looking at me. There were the little birds! I smiled back at them. Weird. Some of them seemed to smile back at me, with those colourful feathers and those cold, dark eyes.


5 metres. Aha! "Must be there!", said I, not concerned with muggles other than the curious birds. I reached forward. Took the plastic bag with a big smile "My first one in so many months!". Opened the cap of the geocache. Weird! No logbook! Just a big brown feather. Enormous. The size of my forearm. And then, looking at that feather I felt it. I felt the rotten air. I smelt the moisture fingers that led my eyes up, across the path. To where it was. Only then have I laid sight on it. Gigantic. Nearly the size of a men. The built of an eagle, with that twisted and sharp peak, those big brown feathers, those big black eyes, cold, staring at me. That smile saying "I put the feather in the geocache. I put the geocache in the coordinates. I put the coordinates in the net" and I realised that I had pulled the coordinates to my GPS, I had turned on the GPS pointing arrow, I had followed the arrow to a trap. I had signed my curse.


I heard a strong sound on my back, like to big legs going through the folliage. I then saw the second at my back. Then the third on my left. And was squared by the last to my right. The leader, the one I saw first glanced at me. With those cold black eyes. And then he nodded to the others. And they charged at me. And when I fell down, I saw the small tiny colorful birds looking at the kill, waiting their time to feed.

domingo, novembro 22, 2009

Taiji - Um segredo bem escondido

Este é o trailer do filme "The Cove", considerado o melhor documentário de 2009 no Sundance Film Festival, e que narra, como um autêntico thriller de espionagem, os esforços de uma equipa para filmar o que se passa todos os anos na baia de Taiji, no Japão... uma matança em larga escala de golfinhos para consumo da sua carne.

Os visionários

Geoff Tabin:


- Em 1979 fez parte da equipa do Oxford Dangerous Sports Club que deu os 2 primeiros saltos em bungee jumping no Hemisfério Ocidental (o segundo foi filmado para o "É incrível!");


- No início da década de 80, escalou o Carstensz Pyramid (pico mais alto da Oceania) e a sua fotografia praticamente nú (apenas com uma tanga minúscula) no cume correu Mundo;


- Em 1982 formou-se em medicina (especialidade oftalmologia);


- Em 1983 fez parte da equipa que escalou a última face ainda não explorada do Evereste (apesar de não ele ter feito cume, algo que só aconteceu em 1988);


- Em 1990 escalou a última montanha que lhe faltava dos Sete Cumes (os picos mais altos de cada continente);


- Em 1993 conhece um cirurgião oftálmico nepalês chamado Sanduk Ruit.


Sanduk Ruit:


- Nasce numa pequena aldeia de montanha na fronteira entre o Nepal e o Tibete, filho de um comerciante de sal iletrado;


- Ganha uma bolsa para ir estudar para a melhor escola médica da India (dizem que através de puro brilhantismo académico);


- Recusa vários empregos bem-remunerados e instala-se em Katmandu com a sua família;


- Funda a Tilganga Eye Centre e desenvolve um meio de curar cataratas a um custo de apenas 20 dólares (vs os 3000 dos métodos tradicionais), algo essencial para permitir a sua difusão no Terceiro Mundo;


- Em 1993, acolhe um jovem cirurgião americano, Geoff Tabin.


Juntos, Tabin e Ruit começaram em 1993 a operar os olhos de pessoas pobres. De forma gratuita. Primeiro, no Nepal, levando os seus instrumentos em cima de mulas ou no topo de autocarros. Fundaram a Himalayan Cataract Project e ajudaram a restabelecer a visão a mais de 500.000 pessoas no Nepal, Tibete, Paquistão, India, Butão, China, Tailândia, Vietname e Coreia do Norte. Em 2007, expandiram (a pedido do projecto das Aldeias do Milénio da ONU) o projecto a África. Começaram a operar globalmente (pro bono) e a transferir o seu conhecimento técnico, treinando pessoal local para realizar cirurgias oculares de tratamento de cataratas.

Juntos, Tabin e Ruit curaram e ajudam a curar a escuridão a milhões de pessoas pobres por todo o Mundo.


Obrigado!

sábado, novembro 21, 2009

18 horas consecutivas de viagem, aterrar e...

... correr o meu percurso de 4 quilometros novamente em menos de 20 minutos! Foram 19m35s - será que a minha mudança de treino já está a dar resultados?

Up

Um filme sobre o sonho de uma Vida. E de que nunca devemos abandonar a aventura que vive dentro de nos. Gosto!!!


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segunda-feira, novembro 16, 2009

If you are not fast enough, you are food

quinta-feira, novembro 12, 2009

Palete



Uma autêntica palete de cores. Aleksandar Gospic, no Summitpost.


Storm in the making

Preparados para uma fotografia espectacular? Cortesia do Pedro Pinheiro!

http://www.flickr.com/photos/pedromourapinheiro/2282930474/

segunda-feira, novembro 09, 2009

Conferir!

Só conferimos a hora de saída do ferry, nunca hora de chegada a Trinidad. Por isso, uma viagem rápida de 2h30 transformou-se num 'cruzeiro' de 6h30 num ferry velho, pequeno, cheio de gente a dormir no chão.

Conferir. Sempre!

Puerto Rico -> Trinidad

O ar esta barulhento e silencioso. Não se ouve uma voz, um movimento, um sopro. Excepto esta vibração poderosa, rouca, que enche o ar vinda das hélices do lado de fora do avião. A jully esta do outro lado da cabine, sentada sobre os dois bancos, a ler, tentando escapar ao som com tampões nos ouvidos. Lá fora o ar e Mundo movem-se, impulsionados por turbo-hélices, levando-nos pela noite escura para trinidad.



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sábado, novembro 07, 2009

Subidas


Esta manha, nem sei exactamente em que momento, lembrei-me de uma razão que poderá explicar a minha actual lentidão em corrida - as subidas.

Eu explico, ate porque a razão não parecera imediata. Se eu estou mais leve, se eu estou a correr distancias cada vez maiores, então porque estou tão mais lento?

Quando eu corria em passadeira no ginásio (a introdução cardio ao meu treino de forca), corria sempre a 6 min / km, mas... Com uma inclinações de 3,5 graus. Ou seja, corria 2,5 kms numa subida ligeira, mas continua! O que, provavelmente, tinha um efeito muito positivo nos meus quadriceps. Tendo eu parado de ir ao ginásio... O mais provável e que, apesar de continuar a correr, os meus percursos mais planos não me estejam a permitir manter essa forca...

Ou seja, vou começar a dedicar dias específicos de corrida a circuitos de subidas ou montanhas, e inclui exercícios de pernas no meu treino de forca, ou... Estou feito!!!!

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quinta-feira, novembro 05, 2009

Correr em san juan de puerto rico


Acordar de madrugada. Passar do gelo do ar condicionado para o calor húmido do exterior. Sentir a areia molhada da praia. Olhar os prédios na areia. Abanar a cabeça. Suar. Correr.

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