Que gozo que me dá correr pela floresta!
A frase de cima é a melhor definição destes dois últimos dias. Mais do que os tempos ou as classificações, o melhor foi mesmo a inebriante sensação de correr pela terra, a saltar arbustos, a passar por vedações, a contornar árvores, sentindo as diferentes texturas sob os meus pés, olhando o mapa e fazendo-o corresponder com a paisagem à minha volta, usando a bússola para traçar azimutes e escolher caminho entre as diversas tonalidades de verde.
As minhas dúvidas no início eram se eu ainda me saberia orientar no meio de um terreno de competição, a um ritmo minimamente razoável. Apesar de continuar nos escalões abertos, sentia que há dois anos poderia ter dado o salto para o campeonato, e gostava de perceber se ainda tinha esse nível. E acho que as provas deste fim-de-semana (pelo menos, a julgar pelo resultado de ontem) indicam que, apesar de algo enferrujado, ainda me sei safar. Terceiro lugar, que poderia ser facilmente primeiro se não tivesse perdido completamente o Norte num dos últimos pontos - em que me perdi à grande (8 minutos de tempo perdido), numa altura em que tinha uma vantagem muito confortável para os então segundos classificados. E, sobretudo, uma orientação muito segura e rápida nos pontos iniciais, em que me senti novamente a voar!
Venha a próxima!!!