As crónicas do Lynx

Uma colecção de pequenas crónicas dedicadas a uma grande paixão de sempre: Viver essa maravilhosa aventura que é o dia-a-dia!

segunda-feira, dezembro 27, 2010

Uma história medieval

Temos uma vila medieval. No topo de um monte. Ao pé de uma lagoa. Céu azul. Campos cultivados e floresta à volta. Boa! Está a parecer bem! Como é que é a vila? É medieval! Logo, tem um castelo! Com uma torre de menagem forte. É feito de pedras cinzentas. A vila tem uma muralha à volta. Com torres e ameias. A pedra das muralhas também é cinzenta. As casas lá dentro são brancas. Com hera a trepar pelas paredes, até às janelas. E chão de empedrado. E lá dentro? Como é que são as pessoas? Não sei. Ainda. Acho que precisamos de uma história. Se começar a escrever a história, as pessoas vão aparecer automaticamente. Boa!

Acho que precisamos de uma princesa. Vamos pensar nela loira (é a tradição, não me perguntem porquê). Olhos azuis. Vestido daqueles pesadões, com folhos. Escarlate. Fica-lhe bem! (foca-te na história!) Vamos pô-la na torre. Não, na torre de menagem, a mais forte! O que é que ela está lá a fazer? É isso - está prisioneira. Do seu tio. Porquê é que um tio ia prender a sobrinha numa torre? Porque é malvado, duhhh! Só isso? Não! Claro! Na realidade, o tio tem a princesa refém para ficar a governar as terras em seu nome - se ela morrer, a família perde as terras, se ela se libertar, o tio é exposto pelas suas perfídias e preso na prisão real numa terra grande e distante. Ok! É credível! Gostas, Princesa?

- "Obrigado! Meu bom e fiel criador!"

- "Oh! De nada! Na realidade, somos sempre prisioneiros das nossas personagens!"

- "Hei! Quem está na torre sou eu!"

- "Bem visto! E, por falar nisso, tenho uma história para escrever..."

Bom! Temos a Princesa fechada numa torre (não faças má cara, miúda, senão ponho-te numa masmorra com um ogre!). E agora? Precisamos de um garboso jovem. Para a salvar. Óbvio! Isto está a ficar demasiado óbvio. Como é que o posso tornar menos óbvio? ... Ah! Já sei! O salvador da princesa! É um rato! O Topo Giggio! Feito!

Estava uma noite estrelada, com uma Lua cheia a brilhar no horizonte, e uma outra mais pequena, ao lado, minguante (já que tenho um rato que vai falar daqui a meia dúzia de linhas, posso ter duas luas no Céu, certo? Quem manda aqui é quem escreve!). A noite é de um azul de veludo, escuro. O Topo Giggio entra sorrateiramente no castelo. Pelo buraco pequenino na porta principal, aquele, em baixo, do lado direito. Pé ante pé, devagarinho, encaminha-se para a torre de menagem, aproveitando as sombras. E, lá chegado, absorvendo enamorado o doce perfume que exalava da janela mais alta, gritou:

TP - "Princesa?"

TP - "Princesa?"

Pr - "Quem chama o meu nome na mais profunda escuridão da noite?"

TP - "Sou eu! Estou aqui para te salvar!"

Pr - "Quem? Não vejo ninguém!"

TP - (suspiro) "Aqui! Em baixo!"

Pr- "És um rato? Estou a ser salvo por um rato?"

TP - "Tens alguma coisa contra? Estou aqui, não?"

Pr - "Desculpa! Estava à espera de qualquer coisinha diferente!"

TP - "Também eu! És loira e de olhos azuis! E tens orelhas e um nariz pequenos! Também não és propriamente o meu estilo!"

Pr - "Mas que raio de história é esta?"

LP - "Querida! Esta é a minha história, ok? Sou eu quem a está a escrever! E agradecia que se comportassem minimamente para eu a poder continuar a escrever!"

TP - "Pfff! Está a escrever um log de uma cache, é o que é!"

Pr - "Outra vez? Não me podias ter posto numa peça de teatro?"

LP - "Fofa, eu não escrevo peças de teatro! Faço uns logs de umas caches, escrevo umas piaduchas num blog, uns tweets, mails de trabalho, relatórios... Não escrevo peças de teatro!"

Pr- "Topo, já vi que isto já deu o que tinha a dar... Vamos beber um copo ali à rua principal?"

TP - "Vamos. E, oh escritor? Apaga lá a segunda Lua que esta historieta já deu o que tinha a dar!"

LP - "Prima donnas... Estou rodeado de prima donnas..."

quinta-feira, dezembro 16, 2010

Jogos de equipa

Há qualquer coisa de estranho com os jogos que se fazem para a construção de equipas. Apesar de não ganharmos nada, toda a gente dá sempre o máximo!

terça-feira, dezembro 14, 2010

Any given sunday



O meu discurso motivacional preferido, por Al Pacino.

domingo, dezembro 12, 2010

Utah



Nuvens de uma tempestade, sobre um campo de milho no Utah, do site da National Geographic. Ah, os grandes espaços...

quinta-feira, dezembro 09, 2010

Um urso polar atrás de mim...



Este é o meu anúncio preferido do momento - um urso polar que percorre milhares de quilometros até ao subúrbio de uma grande cidade para dar um abraço ao dono de um Nissan Leaf, um veículo eléctrico.

Bom, o único problema é que estive a fazer esta semana os cálculos das minhas emissões de CO2 para a atmosfera... e descobri que, emiti 34 toneladas de CO2 em viagens de avião este ano! Acho que, com estes valores, o urso polar vai voltar a sair do Polo Norte, para vir à minha procura e dar-me uma coça!

segunda-feira, dezembro 06, 2010

Acapulco-Cuernavaca

300 kms de mini-road trip por uma auto-estrada mexicana. Sui generis e com paisagens fabulosas!


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Correr em acapulco

Sair do hotel. Passar pelos seguranças a entrada da praia. Tomar folego. Sentir o ar quente e pesado. Começar a correr pela areia. Virar a esquerda no mar. Continuar entre a areia molhada, a seca e a agua. Passar pelos cavalos de aluguer. Cruzar-me com pescadores, a lançar a linha dentro de agua. E agora com outra pessoa a correr como eu. Há mais gente na praia - mas nunca muita, porque ela e grande e há piscinas em todos os hotéis. Continuo, acompanhando as pequenas enseadas formadas pelas ondas e correntes na areia da praia. E bom correr e sentir o sol na minha pele e o barulho das ondas nos ouvidos. Cruzo-me com uma amiga minha. "Hi! How're you doing?". O ar húmido pesa e a areia não ajuda. Marco um limite. Na quinta torre junto a praia. Chego. Dou meia-volta e continuo a correr ate so meu hotel.


- enviado de dispositivo móvel.

quarta-feira, dezembro 01, 2010

Popocatepetl



O Popocatepetl está a menos de 3 horas de Cuernavaca, a cidade onde estou. Apesar de longínquo, é bem visível à distância - é o que dá ter 5426 metros de altitude.