Nadal

O Rafael Nadal nunca foi o meu ídolo enquanto tenista - nunca gostei muito do estilo de jogo dele, apesar de lhe reconhecer a eficácia e o talento. Mas sempre foi um dos meus ídolos enquanto desportista. E, agora que decidiu anunciar o fim da carreira no final do ano, importa dizer que foi gigantesco nestas duas facetas - e ainda noutra, é enorme como pessoa. Vamos, Rafa! 

Pum! Ai dói dói!

E... caí de bicicleta! A primeira vez em nove anos - a anterior tinha sido em Roterdão (fruto de um pequeno desentendimento sobre para que lado deveríamos virar, quando pedalava com a JK).

Antes de mais, deixem-me assumir a culpa. O que estava eu a fazer de bicicleta numa manhã húmidade Outono? Caí no fundo do Vale de Santa Rita, quando ía demasiado depressa (pensava que ía devagar, mas o GPS marcava 33km/h) e travei, a roda de trás bloqueou, a traseira passou-se e aí fui em... Ainda consegui escolher onde e como caía, e, daí ter sido menos mau - mas mau, mesmo assim.

Acho que a bicicleta (que caiu por baixo de mim) está bem. E eu só tenho uns arranhões, esfoladelas e uns buracos no joelho e cotovelos direitos. Que... aí dói, dói! Acho que ainda vou ficar assim por uns dias - e, claro, muito menos activo do que habitualmente...

Aquilo a que podemos chamar, uma dura lição.

702

4 milhões e 400 mil. 13200 por dia, em média. Passos. Mais de 3000 quilómetros. Isto, no último ano. Mas, sobretudo (e sim, estou orgulhoso) há 702 dias que não dou menos de 10500 passos. Vou tentar, hoje, chegar aos 703.