As crónicas do Lynx

Uma colecção de pequenas crónicas dedicadas a uma grande paixão de sempre: Viver essa maravilhosa aventura que é o dia-a-dia!

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

20º de temperatura lá fora e eu prestes a sair para fazer um fim-de-semana de snowboard

Apesar de, segundo o site, todas as pistas da Sierra Nevada estarem abertas, confesso-me preocupado... A ver vamos!

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Moral fotográfica

"Deve o fotojornalista apenas mostrar a realidade crua através da sua lente ou interferir nela quando a sua consciência assim o exige?"

É a mensagem subjacente à fotografia que ganhou o Prémio Pulitzer em 1993. Uma das fotografias mais famosas do Mundo, mostra um bebé a morrer de fome, no chão, enquanto um abutre espera que a sua refeição acabe de morrer. O fotógrafo (Kevin Carter) tirou a fotografia e foi-se embora. Não ajudou o bebé. O que fariam? Para mim a resposta é clara - eu ajudava a criança. Nem ponho em cima da mesa outra possibilidade...

Nota: Kevin Carter, depois de ganhar o Pulitzer, passados uns anos, suicidou-se.

Nota2: Ao contrário de tudo aquilo que poderíamos pensar, a criança sobreviveu, vindo a morrer (no entanto) há 4 anos atrás.

http://www.publico.pt/Media/crianca-sudanesa-que-deu-pulitzer-ao-fotografo-kevin-carter-sobreviveu-ao-abutre_1481324

O pirata em Cartagena!!!

Aterrámos. Sexta-feira à noite. É uma viagem curta a partir de Bogotá. Uma hora. A porta abriu-se do avião e demos os primeiros passos. O ar quente e húmido das Caraíbas envolveu-nos um bafo aconchegante, para quem vinha do tempo nublado e elevado de Bogotá – a cidade que os colombianos dizem que é como Londres (e, realmente, o tempo está sempre cinzento e chove muito mais do que eu esperaria).

Cartagena de las Indias. Só o nome exótico é suficiente para fazer a nossa imaginação voar. Somos automaticamente transportados para uma época distante, há alguns séculos, em que galeões carregados de ouro, e outros tesouros da América do Sul, tentavam chegar a Espanha, fugindo ou abrindo caminho por entre barcos de piratas desejos de deitar a mão a riquezas que lhes dariam outra Vida. Os piratas eram tão temerários que chegaram a atacar a cidade algumas vezes, obrigando à construção das muralhas que envolvem as cidades e dos fortes que garantem a entrada no porto. Se leram tanto Emilio Salgari (de certa maneira, também ele um pirata, que escreveu sobre o Mundo sem nunca ter ido além do Mediterrâneo) como eu, é impossível não se sentirem fascinados por esta cidade.

Lá dentro, das muralhas repletas de canhões, escondem-se praças largas, rodeadas de edifícios de 2, 3 andares, coloridos como uma palete de amarelos, azuis, ocres, laranjas, vermelhos e com bonitas varandas em madeira, que se desenvolvem por ruas estreitas e repletas de gente – uns, turistas, de máquina fotográfica em punho, com todos os sotaques da América Latina ou os trejeitos norte-americanos a tentar falar espanhol, com aquele “Crazyas!” em jeito de agradecimento que não engana ninguém (se preciso fosse…); outros, tentando vender o que lhes calhou na roda da fortuna, água, cigarros, charutos, pulseiras, colares,… Constantemente cruzamo-nos com bicicletas de passeios organizados, carros (também os há no centro), típicos autocarros colombianos vermelhos (só faltam os cachos de banana no tejadilho, ainda não adicionaram isso ao folclore) e caleches, puxadas por simpáticos cavalos pequenos a transportarem pares de namorados.

Mas esta cidade ainda esconde um tesouro. E para o descobrir (o pirata e o tesouro) é preciso um GPS…

O guardião da cache é um pirata – e isso é bem explícito no texto da cache, estejam descansados que isto não é um spoiler. A cidade está cheia de boas esculturas, desde Botero até imagens quase vivas do passado em ferro – e entre elas está um bom e sólido pirata, com o seu ar inquiridor e enigmático (eu juro que sim!), a sua pose altiva, de quem fazia tremer a armada espanhola, a quem usurpava o ouro e as riquezas que os nossos vizinhos levaram das Américas (e nós também o fizemos, mas não tínhamos que passar por Cartagena). Os seus olhos agora, zelando pelo seu novo tesouro, que nunca foi enterrado numa qualquer praia numa ilha deserta, mas veio aqui repousar numa cidade colonial da Colombia caribenha.
Gotcha!!!!


http://www.geocaching.com/seek/log.aspx?LUID=3e9a2b53-ad31-439d-b176-bbe7714873a1

domingo, fevereiro 20, 2011

As vantagens da altitude

Depois de 2 semanas a viver e a treinar (pouco...) a 2600 metros de altitude (a altitude de Bogotá), com um pico de 3200m (na sexta, quando fui ver um miradouro sobre a cidade), hoje, voltei a correr ao nível do mar e... atingi o meu melhor tempo no meu percurso de treino habitual...

Se alguém tiver dúvidas, até para um atleta amador vale a pena aproveitar os benefícios da altitude!

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Vale a pena escrever bons logs!

"Hi I am a colombian living in Puerto Rico and I really enjoyed reading your log at the Pirate's life in Cartagena. I really liked your pictures. I have great memories of those narrows streets!
I am happy that you enjoyed your trip to Cartagena and keep on caching!

Cordial saludo!"

Este foi o email que recebi há pouco, e que me deixou corado. O log em questão foi este http://www.geocaching.com/seek/log.aspx?LUID=3e9a2b53-ad31-439d-b176-bbe7714873a1

Isto é orientação!

Um video de Thierry Guergiou, por muitos considerado o melhor orientatista da actualidade, na prova do CPOC em Gouveia, em 2011, filmado pelo Miguel (Silva?). De tirar o fôlego!

É impressionante como o Thierry mantém uma velocidade constante, nunca se engana, não perde um segundo nas transições... Impressionante!!!

terça-feira, fevereiro 01, 2011

Um local invejável

O meu amigo Pedro Pinheiro tem uma paixão interessante - fotografia! E, um talento na medida dessa paixão! É um prazer ver as fotos que ele tira, transformando pequenas cenas do quotidiano em autênticas obras de arte.
Ontem, fui surpreendido no Twitter por mais uma fotografia dele - num sítio onde adoraria ir. Um misto de fascínio e vertigens, num dos sítios mais míticos e inacessíveis de Lisboa.