Uma questão menor
Uma colecção de pequenas crónicas dedicadas a uma grande paixão de sempre: Viver essa maravilhosa aventura que é o dia-a-dia!
Peço desculpa pelo seguinte texto estar em inglês...
"Feed the birds. Should I've brought something for them?" asked myself as I easily found the wide path uphill, through the green. "Maybe some grains? Is it ok to feed birds at a bird sanctuary?". I heard the birds moving around me, over my head. Looked at them. They were small and colourful. Who would say that those small birds would be able to do such noise? Kept on moving forward. The GPS said only 200 metres. Not far. Definitively. I passed the former factory. Everything quite. Not a single soul to be seen, not a single sound to be heard. But I felt eyes looking at me. There were the little birds! I smiled back at them. Weird. Some of them seemed to smile back at me, with those colourful feathers and those cold, dark eyes.
5 metres. Aha! "Must be there!", said I, not concerned with muggles other than the curious birds. I reached forward. Took the plastic bag with a big smile "My first one in so many months!". Opened the cap of the geocache. Weird! No logbook! Just a big brown feather. Enormous. The size of my forearm. And then, looking at that feather I felt it. I felt the rotten air. I smelt the moisture fingers that led my eyes up, across the path. To where it was. Only then have I laid sight on it. Gigantic. Nearly the size of a men. The built of an eagle, with that twisted and sharp peak, those big brown feathers, those big black eyes, cold, staring at me. That smile saying "I put the feather in the geocache. I put the geocache in the coordinates. I put the coordinates in the net" and I realised that I had pulled the coordinates to my GPS, I had turned on the GPS pointing arrow, I had followed the arrow to a trap. I had signed my curse.
I heard a strong sound on my back, like to big legs going through the folliage. I then saw the second at my back. Then the third on my left. And was squared by the last to my right. The leader, the one I saw first glanced at me. With those cold black eyes. And then he nodded to the others. And they charged at me. And when I fell down, I saw the small tiny colorful birds looking at the kill, waiting their time to feed.
Este é o trailer do filme "The Cove", considerado o melhor documentário de 2009 no Sundance Film Festival, e que narra, como um autêntico thriller de espionagem, os esforços de uma equipa para filmar o que se passa todos os anos na baia de Taiji, no Japão... uma matança em larga escala de golfinhos para consumo da sua carne.
Geoff Tabin:
- Em 1979 fez parte da equipa do Oxford Dangerous Sports Club que deu os 2 primeiros saltos em bungee jumping no Hemisfério Ocidental (o segundo foi filmado para o "É incrível!");
- No início da década de 80, escalou o Carstensz Pyramid (pico mais alto da Oceania) e a sua fotografia praticamente nú (apenas com uma tanga minúscula) no cume correu Mundo;
- Em 1982 formou-se em medicina (especialidade oftalmologia);
- Em 1983 fez parte da equipa que escalou a última face ainda não explorada do Evereste (apesar de não ele ter feito cume, algo que só aconteceu em 1988);
- Em 1990 escalou a última montanha que lhe faltava dos Sete Cumes (os picos mais altos de cada continente);
- Em 1993 conhece um cirurgião oftálmico nepalês chamado Sanduk Ruit.
Sanduk Ruit:
- Nasce numa pequena aldeia de montanha na fronteira entre o Nepal e o Tibete, filho de um comerciante de sal iletrado;
- Ganha uma bolsa para ir estudar para a melhor escola médica da India (dizem que através de puro brilhantismo académico);
- Recusa vários empregos bem-remunerados e instala-se em Katmandu com a sua família;
- Funda a Tilganga Eye Centre e desenvolve um meio de curar cataratas a um custo de apenas 20 dólares (vs os 3000 dos métodos tradicionais), algo essencial para permitir a sua difusão no Terceiro Mundo;
- Em 1993, acolhe um jovem cirurgião americano, Geoff Tabin.
Obrigado!
... correr o meu percurso de 4 quilometros novamente em menos de 20 minutos! Foram 19m35s - será que a minha mudança de treino já está a dar resultados?
Um filme sobre o sonho de uma Vida. E de que nunca devemos abandonar a aventura que vive dentro de nos. Gosto!!!
Preparados para uma fotografia espectacular? Cortesia do Pedro Pinheiro!
Só conferimos a hora de saída do ferry, nunca hora de chegada a Trinidad. Por isso, uma viagem rápida de 2h30 transformou-se num 'cruzeiro' de 6h30 num ferry velho, pequeno, cheio de gente a dormir no chão.
O ar esta barulhento e silencioso. Não se ouve uma voz, um movimento, um sopro. Excepto esta vibração poderosa, rouca, que enche o ar vinda das hélices do lado de fora do avião. A jully esta do outro lado da cabine, sentada sobre os dois bancos, a ler, tentando escapar ao som com tampões nos ouvidos. Lá fora o ar e Mundo movem-se, impulsionados por turbo-hélices, levando-nos pela noite escura para trinidad.